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Disprósio - Dy

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aplicações/informações
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Apresentação

Derivado do Grego Dysprositos, que significa difícil de ser alcançado. Foi descoberto por Lecoq de Boisbaudran em 1886 em Paris, por acompanhamento espectral de centenas de fracionamentos de soluções contendo terras raras com sulfato de potássio e amônio. As linhas observadas em 753 e 451,5 seriam deste novo elemento. Utilizando-se a troca iônica pode-se obter atualmente sais de Disprósio de alta pureza. O metal é obtido por redução do DyF3 com cálcio (método de Spedding). É branco prateado, estável ao ar seco e facilmente atacado por ácidos dando soluções incolores. Queima ao ar produzindo óxido branco (Dy2O3).

Aplicações

O disprósio é usado, em conjunto com o vanádio e outros elementos, como componente de materiais para lasers. Sua alta secção eficaz de absorção de nêutrons térmicos e seu alto ponto de fusão sugerem sua utilidade para uso em barras de controle nuclear. Um óxido misto de disprósio e níquel forma materiais que absorvem os nêutrons , não se contraem e não se dilatam sob bombardeio prolongado de nêutrons, por isso usado para barras de esfriamento em reatores nucleares. Alguns calcogênios de disprósio e cádmio são fontes de radiação infravermelha para o estudo de reações químicas. O disprósio também é usado para a fabricação de discos compactos.

Precauções

Do mesmo modo que ocorre com os outros lantanídios , os compostos de disprósio apresentam de baixa a moderada toxicidade, embora a sua toxicidade não tenha sido investigada. Não se conhece nenhuma ação biológica deste elemento.

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